Fonte Coluna do Rato
A decisão teria sido tomada pelo
fato do vazamento de informações sobre a investigação no caso do homicídio de
um policial militar em Ubiratã, onde as informações sigilosas teriam sido
repassadas por uma estagiária a colegas de faculdade.
A Vara Cível de Ubiratã (região
centro-oeste do Estado) determinou o afastamento de um delegado de Polícia e de
uma estagiária da Delegacia local. A decisão foi proferida com base em ação civil
pública por ato de improbidade administrativa ajuizada pela Promotoria de
Justiça de Ubiratã.
A Promotora de Justiça Ticiane
Louise Santana Pereira relaciona, na ação, atos ilícitos que vão desde a
inserção de fatos inverídicos nas representações da lavra do então Delegado até
a divulgação de dados sigilosos das operações de interceptações por parte da
estagiária, que, sob autorização do então delegado, operava os desvios de áudio
das interceptações telefônicas.
A Promotoria esclarece, ainda,
que a ação penal para apurar os crimes praticados pelos requeridos já se
encontra em fase de instrução e julgamento. Toda a operação foi resultado do
trabalho de investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado (GAECO) de Maringá e da Promotoria de Justiça de Ubiratã.
“Portanto, diante das citadas
circunstâncias, somadas À vasta documentação juntada aos autos, concluo haver
indícios da prática de atos de improbidade administrativa por parte dos
requeridos (…)”, destaca a juíza Mayra dos Santos Zavattaro, em trecho da
decisão, proferida no último dia 11.
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