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Família pede ajuda para remédio em CM
26/11/2013 23:15:01
 
 

Foto Divulgação - Maristela luta para sobreviver há 12 anos, remédio é urgente

 

 

Por Ana Carla Poliseli – Itribuna.com.br

Desde seu nascimento, Maristela Barbosa Xavier, 12 anos, enfrenta batalhas diárias para se manter viva. Portadora de uma doença genética rara, chamada Esclerose tuberosa ou complexo de esclerose tuberosa (TSC), ela tem vários sintomas físicos e psicológicos causados por tumores que crescem no cérebro e em vários outros órgãos. O tratamento, que apenas ameniza os problemas, é realizado em Curitiba, mas a necessidade de um medicamento com urgência levou sua mãe, Solangela Aparecida Barbosa, a pedir ajuda à comunidade. O remédio que a garota necessita custa entre R$ 2 e R$ 4 mil, segundo sua mãe. O Estado se comprometeu a fornecer, mas a chegada do remédio deverá demorar mais de 30 dias – tempo que Maristela não pode esperar.

A doença causa convulsões, atraso no desenvolvimento, problemas comportamentais, anormalidades na pele, pulmão e doenças renais. “A Maristela pode ficar agressiva e tem os movimentos todos comprometidos. Ela anda de cadeira de rodas e precisa de fraldas. É dedicação exclusiva”, relata a mãe. Além da menina, Solangela tem outros dois filhos, um mais novo e uma menina mais velha. “Eles não tem a doença, mas precisam de atenção como qualquer criança. O que recebo é apenas o auxílio doença de Maristela e não tenho como trabalhar. Ela precisa de alguém junto 24 horas por dia”, diz.

Segundo a mãe, a 11ª Regional de Saúde se comprometeu a fornecer o remédio, mas até que isso aconteça as convulsões são frequentes. “Ela chega a ter 50 convulsões em um só dia e esse remédio, pelo que me explicaram os médicos em Curitiba, é a única opção.” O remédio que tem o nome de Afinitor (everolimo) precisa ser tomado com o acompanhamento do corpo clínico do hospital. “Ele é muito forte e as reações precisam ser vistas de perto pelos médicos. Mas é a única opção para minha filha”, implora.

 

Quem puder ajudar ou quiser saber mais sobre o drama enfrentado pela família pode ligar no telefone: 9943-8485 ou em sua residência que fica na Rua Hideji Kobayashi, 1.500 – Jardim Cidade Nova.