No segundo dia da paralização dos caminhoneiros os motoristas de Campina da Lagoa fizeram uma manifestação em apoio a classe que iniciou nesta segunda feira paralizações em diversos estados, principalmente no sul onde se concentra a maior parte do movimento.
Caminhoneiros de todo país vem se mobilizando a dias através das redes sociais e aplicativos de conversas para que ocorra uma forte mobilização a fim de reivindicar que o governo federal cumpra com alguns pontos acordados na primeira paralização no primeiro semestre.
Segundo Paulo Larentis um dos organizadores da manifestação em Campina da Lagoa, o ato em si é somente para mostrar a sociedade que os caminhoneiros de Campina da Lagoa estão solidários com os Irmãos de estrada, mas ele esclarece que a manifestação é pacífica e que a melhor maneira de manifestar é deixar o caminhão no pátio e não na rodovia onde corre e coloca pessoas em riscos.
As principais reivindicações dos caminhoneiros eram:
1) Diminuição do valor do combustível, que, segundo a categoria, representa 60% do frete nas rodovias;
2) Criação de uma tabela única nacional de preços do frete baseada no km rodado. Hoje, o valor é calculado de várias formas, de acordo com o que é definido em cada estado. Em alguns lugares, por exemplo, o frete é pago levando em conta o peso e a mercadoria carregada;
3) Prorrogação de 12 meses das parcelas dos financiamentos de quem comprou caminhões pelo BNDES;
4) Obras para melhorar as condições das rodovias, principalmente as federais;
5) Aprovação pela presidente Dilma Rousseff (PT) das alterações na “Lei dos Caminhoneiros”, que prevê jornada fixa de trabalho de oito horas por dia, mais as duas horas extras. A categoria quer jornada de doze horas, mais duas horas extras;
6) Isenção de pedágios para eixos suspensos. Hoje, os caminhoneiros pagam por todos os eixos, mesmo vazios.
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