Por Walter Pereira, Tribuna do Interior
A Polícia Civil e Ministério Público de Campo Mourão instauraram um procedimento investigatório para apurar a denúncia de uma mulher que teria se passado por psicóloga em Campo Mourão. Ela fez, inclusive, atendimentos remunerados a várias pessoas.
A acusada teria exercido ilegalmente a profissão por cerca de quatro anos. Ela não tem ligação com a prefeitura. Segundo informações, a denunciada começou a fazer os atendimentos em um espaço cedido na Fundacam (Fundação Cultural de Campo Mourão) a um Centro de Desenvolvimento e Capacitação Profissional.
A denúncia foi feita por uma pessoa que trabalhava com ela. Para exercer a profissão em Campo Mourão, a acusada se utilizou do registro de uma profissional de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, que tem o primeiro nome de Gisela. A mulher foi intimada pela Polícia Civil, mas na delegacia ficou em silêncio.
O delegado chefe, Nilson Rodrigues dos Santos, informou que está ouvindo algumas pessoas. A verdadeira dona do registro fez uma denúncia da ocorrência no Rio Grande do Sul e o caso foi levado também ao Conselho de Regional de Psicologia do Paraná (CRP). O órgão emitiu uma nota de repúdio à imprensa, informando que o nome da acusada não consta no Cadastro Nacional de Psicólogas e irá tomar as providências cabíveis ao caso.
“O Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR) informa que não conta no Cadastro nacional de Psicólogas (os) o registro de “Gisela De Oliveira Sousa de Lima Ribeiro da Silva.
A autarquia tomou conhecimento ontem da suspeita de exercício ilegal da profissão e procederá as averiguações necessárias de acordo com o previsto em suas resoluções, procedendo os encaminhamentos, caso seja verificada irregularidades, às autoridades judiciais competentes”, diz a nota
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