Em Campo Mourão, a família de um bebê que hoje tem pouco mais de um ano e oito meses de idade, corre contra o tempo e as circunstâncias para salvar a vida do filho. A criança se recupera de um transplante de medula óssea, que felizmente aconteceu com rapidez pela compatibilidade de seu pai para o procedimento. Mas a situação financeira dos pais para manter os cuidados necessários do pós operatório é difícil. Toda ajuda é bem vinda. Doações em alimentos podem ser combinados pelos telefones 9766-9410 (Lorena – mãe) e 9993-6387 (Rosângela – tia).
Quando Davi Lucas Alves dos Santos começou a adoecer, aos quatro meses, a família não podia ainda mensurar a gravidade de seu quadro clínico. Primeiro apareceu na cabeça do menino uma espécie de cascão, depois começou a ter queda de cabelo e inflamações no ouvido e no nariz, por onde vazava uma secreção com mau cheiro e ele tinha uma vermelhidão por toda a pele. Em poucos meses foram se tornando constantes as internações por pneumonia.
A partir dos 10 meses, ele não comia, nem tomava água, restringindo-se sua alimentação ao leite materno. O quadro complicava dia após dia até que o bebê foi internado na UTI da Santa Casa de Campo Mourão. Foram 37 dias de hospital até a transferência para o Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, (em 22 de dezembro de 2014) onde os exames constataram a imunodeficiência combinada severa (pela qual Davi contrairia doenças que estivessem no ar sem qualquer reação de seu sistema de defesa). A família então foi comunicada da necessidade de transplante de medula óssea.
Em pouco tempo, descobriu-se que o pai de Davi, Renato Alves dos Santos, era compatível para o transplante, que ocorreu no dia 27 de fevereiro deste ano. A família fora informada que Davi Lucas ficaria internado por cerca de 100 dias no Hospital Pequeno Príncipe, mas que o retorno para casa exigia cuidados mais que especiais. Era preciso criar um novo ambiente à residência, que incluía a compra de novos móveis e uma limpeza geral que assegurasse a inexistência de ferrugens, mofo ou bolor na casa, além de se garantir, por meio de cortinas especiais, que o menino não tivesse contato com o Sol, por cerca de dois anos.
As despesas da família já estavam muito além dos limites, quando o pai deixou o emprego por conta de tantas idas e vindas de Curitiba. Mas no novo ambiente, o menino adoeceu e a família – que não podia pagar por um tratamento particular – não sabia se levava ou não o menino ao Posto 24 horas, onde teria contato com infecções, às quais seu organismo ainda não tinha proteção. Felizmente, o Hospital Pequeno Príncipe recebeu o menino prontamente para tratamento.
Recentemente Davi Lucas voltou para a casa sob os cuidados já mencionados, mas a dificuldade financeira da família é grande, pois o pai conseguiu um emprego de R$ 1.200,00 contra uma despesa mensal de quase R$ 7 mil, dos quais R$ 2.274, 61 são os custos com medicamentos e R$ 3.875, 65 são relativos às mensalidades dos novos móveis. Quem tiver interesse em ajudar, pode depositar qualquer quantia na conta corrente 129976, Banco Sicredi (nº 748), agência 0726 em nome de Renato Alves dos Santos, pai do menino Davi.